Onyx nega conhecer dirigente investigado que doou R$ 60 mil à sua campanha

Mercado Financeiro23 horas atrás10 pontos de vista

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O ex-ministro Onyx Lorenzoni afirmou à CPI do INSS, nesta quinta-feira (6), que não tem qualquer relação com o empresário Felipe Macedo Gomes, dirigente da associação Amar Brasil investigado por fraudes na Previdência e responsável por uma doação de R$ 60 mil à sua candidatura ao governo do Rio Grande do Sul em 2022.

Gomes é citado em inquéritos da Polícia Federal sobre descontos associativos aplicados a aposentadorias e pensões. A menção ao nome de Onyx e do deputado Fausto Pinato (PP-SP) fez com que as investigações fossem encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado de ambos.

Durante o depoimento, o ex-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) declarou ter recebido cerca de 115 contribuições de pessoas físicas na campanha de 2022. “Dos meus 115 doadores, eu não conheço mais de 30% ou 35%. Nunca vi esse cidadão, não sei quem é. E nunca pedi dinheiro para bandido”, declarou.

Peritos e denúncias em 2018

Questionado pelo relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (PL-AL), sobre reuniões realizadas durante a transição de governo em 2018, Onyx disse acreditar que suspeitas sobre os descontos associativos foram discutidas naquele período. “Eu, sinceramente, acredito que sim, mas fiz centenas de reuniões naqueles dois meses”, afirmou.

Na época, representantes da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) relataram ao então presidente eleito Jair Bolsonaro “desvios, fraudes e irregularidades” no INSS e também se reuniram com Onyx, que coordenava o gabinete de transição.

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Imagem: redir.folha.com.br

Segundo o ex-ministro, o assunto foi encaminhado a um grupo temático, responsável por elaborar a primeira medida provisória destinada a restringir os descontos associativos em benefícios previdenciários.

Trajetória no governo

Além de comandar a equipe de transição, Onyx Lorenzoni ocupou os cargos de ministro da Casa Civil (2019-2020), ministro da Cidadania (2020-2021), ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência (2021) e ministro do Trabalho e Previdência Social (2021-2022).

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