Em artigo publicado no blog De Grão em Grão, o educador financeiro Michael Viriato afirma que elaborar um plano para 2026 deve ser visto como parte de uma trajetória de longo prazo, e não como objetivo isolado. O texto, divulgado em dezembro de 2025, destaca a importância de manter decisões coerentes ao longo do tempo para enfrentar incertezas econômicas.
Viriato compara o fim de ano a um “mapa aberto sobre a mesa”, sugerindo que, apesar dos riscos no caminho, viajar sem planejamento não é uma alternativa. Segundo ele, a preparação financeira não elimina imprevistos, mas ajuda a evitar paralisação diante de cenários adversos.
Para estruturar um plano sólido, o colunista propõe um tripé formado por investimento, proteção e sucessão:
O texto ressalta ainda que o “otimismo responsável” surge quando as decisões não dependem de um único ano. Um período difícil, observa Viriato, não destrói um bom planejamento; já um ano favorável não corrige falhas estruturais.
Imagem: redir.folha.com.br
Citando o filósofo espanhol José Ortega y Gasset, para quem “eu sou eu e minhas circunstâncias”, o autor reforça que o planejamento financeiro consiste em agir com lucidez diante do futuro e de seus riscos, sempre com o horizonte em vista.