São Paulo — O episódio desta sexta-feira (1) do podcast Café da Manhã examina as consequências da sobretaxa de 50% imposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump a produtos brasileiros e apresenta as alternativas estudadas pelo governo federal e por setores afetados.
No programa, são destacados os pronunciamentos feitos no dia posterior à oficialização da medida. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que as negociações com empresários e autoridades norte-americanas entram agora na fase “mais forte”. Segundo cálculo da pasta, 36% das exportações brasileiras para os EUA serão atingidas pela nova tarifa.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), classificou a situação como composta por “casos dramáticos” e anunciou que o governo pretende recorrer tanto em organismos internacionais quanto dentro dos EUA. Um plano de contingência está em elaboração e deve ser divulgado nos próximos dias.
Governos estaduais de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo comunicaram a criação de linhas de crédito para apoiar exportadores prejudicados.
Entidades representativas dos segmentos de café, carnes e frutas avaliam maneiras de mitigar os danos e cogitam fechar acordos específicos para manter presença no mercado norte-americano.
O jornalista Mauro Zafalon, que cobre agronegócio há mais de 50 anos, e a economista Marta Castilho, professora da UFRJ e coordenadora do Grupo de Indústria e Competitividade do Instituto de Economia da universidade, comentam a lista de produtos tarifados e sugerem possíveis respostas do Brasil.
Imagem: redir.folha.com.br
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira por volta do início do dia. O conteúdo está disponível gratuitamente no Spotify; basta clicar no player incorporado no portal ou acessar o episódio pelo aplicativo após cadastro.
Apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Gustavo Simon, o programa conta com produção de Daniel E. de Castro, Laura Lewer e Lucas Monteiro. A edição de som é assinada por Raphael Concli e Thomé Granemann.
Com informações de Folha de S.Paulo