Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta sexta-feira (25) no nível mais baixo em três semanas, pressionados por indicadores negativos das economias dos Estados Unidos e da China e por sinais de aumento na oferta.
O Brent para entrega em setembro perdeu 1,1% e fechou a US$ 68,44 por barril, menor valor desde 4 de julho. Já o West Texas Intermediate (WTI) recuou 1,3%, terminando a US$ 65,16, patamar que não era visto desde 30 de junho.
Na comparação semanal, o Brent acumulou queda de aproximadamente 1%, enquanto o WTI cedeu cerca de 3%.
Segundo operadores, a retração foi motivada por preocupações com dados econômicos fracos divulgados recentemente em Washington e Pequim, que podem reduzir a demanda global por energia. Ao mesmo tempo, relatórios sobre oferta reforçaram a percepção de mercado de que haverá mais petróleo disponível nos próximos meses.
As perdas, porém, foram limitadas pelo otimismo em torno de potenciais acordos comerciais dos Estados Unidos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem encontro marcado para domingo com o presidente norte-americano Donald Trump na Escócia, e diplomatas da União Europeia esperam que um entendimento seja alcançado no fim de semana.
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No cenário europeu, dados divulgados nesta sexta-feira apontaram resiliência da economia da zona do euro, apesar da incerteza gerada pela disputa comercial global. Mesmo assim, alguns dirigentes do Banco Central Europeu indicaram cautela ao descartar novos cortes de juros, o que ajudou a conter movimentos mais bruscos no mercado de energia.
Com informações de Money Times