Procuradores-gerais republicanos cobram explicações da Meta sobre conteúdos de violência do ataque de 7 de outubro em Israel

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Washington (EUA) – Doze procuradores-gerais estaduais do Partido Republicano enviaram uma carta à diretora jurídica da Meta Platforms, Jennifer Newstead, pedindo detalhes sobre como a empresa lidou com imagens e vídeos do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, em Israel.

No documento, remetido um dia após o segundo aniversário do atentado, os procuradores manifestam “sérias preocupações” quanto às medidas adotadas pela companhia depois do massacre. Eles solicitam:

  • a versão mais recente da política da Meta para publicações que retratem violência ou incitem atos violentos;
  • a descrição de eventuais ações corretivas adotadas após 7 de outubro;
  • informações sobre outros procedimentos voltados a impedir a veiculação de violência ilegal nas plataformas.

Os signatários pedem que a empresa responda até 10 de novembro de 2025.

Quem assina a cobrança

Integram o grupo de 12 procuradores-gerais os seguintes nomes:

Alan Wilson (Carolina do Sul), Brenna Bird (Iowa), Steve Marshall (Alabama), Tim Griffin (Arkansas), James Uthmeier (Flórida), Todd Rokita (Indiana), Gentner Drummond (Oklahoma), Catherine Hanaway (Missouri), Austin Knudsen (Montana), Mike Hilgers (Nebraska), Marty Jackley (Dakota do Sul) e Ken Paxton (Texas).

Políticas em vigor e ação da empresa

A Meta afirma que remove “ameaças de violência” — definidas como qualquer declaração ou imagem que indique intenção, aspiração ou apelo para atos violentos — além de proibir conteúdo que promova ou glorifique o Hamas. Segundo a companhia, foram criadas equipes dedicadas que trabalharam em tempo integral nos dias seguintes ao ataque para retirar material que violasse as regras e, simultaneamente, permitir manifestações de repúdio ao grupo terrorista e apoio às vítimas.

Procuradores-gerais republicanos cobram explicações da Meta sobre conteúdos de violência do ataque de 7 de outubro em Israel - Imagem do artigo original

Imagem: Rachel Wolf FOXBusiness via foxbusiness.com

A empresa também informou ter montado um centro de operações especiais com profissionais fluentes em hebraico e árabe para monitorar a situação em tempo real. De acordo com a Meta, nos três dias posteriores ao 7 de outubro foram removidas ou sinalizadas como perturbadoras mais de 795 mil publicações.

Ações judiciais de familiares das vítimas

Paralelamente, famílias de vítimas do ataque protocolaram um processo de US$ 1 bilhão contra a Meta, alegando que Facebook e Instagram facilitaram a divulgação, ao vivo e gravada, de assassinatos e sequestros cometidos pelo Hamas.

Entre os relatos, Mor Baider afirmou ter encontrado no Facebook o vídeo do assassinato da avó, Bracha Levinson, moradora do Kibutz Nir Oz, após tentar contatá-la sem sucesso. Já a família Idan diz que o homicídio de Maayan Idan, 22 anos, e o sequestro do pai, Tsachi — posteriormente morto em cativeiro —, foram transmitidos ao vivo na plataforma.

Na carta, os procuradores-gerais sustentam que, caso as acusações dos familiares se confirmem, “fica difícil entender como a Meta teria cumprido seus próprios padrões”.

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