O Itaú Unibanco manteve a posição de destaque na Bolsa brasileira ao longo dos últimos 12 meses. As ações preferenciais (ITUB4) fecharam o pregão de 12 de dezembro de 2025 a R$ 39,41, ante R$ 29,53 no mesmo dia de 2024, o que representa valorização de 33,5%.
Quem aplicou R$ 10 mil em dezembro de 2024 conseguiu comprar cerca de 338 papéis. Hoje, essa posição vale aproximadamente R$ 13,32 mil, um ganho bruto de cerca de R$ 3,32 mil apenas com a alta da cotação.
Com um aporte inicial de R$ 20 mil, o investidor teria ao redor de 676 ações, que somariam R$ 26,7 mil, lucro de R$ 6,7 mil. Já um investimento de R$ 30 mil teria se transformado em R$ 40,06 mil, adicionando R$ 10,06 mil ao patrimônio.
Além da valorização do papel, os acionistas receberam cerca de R$ 2,20 por ação em dividendos e juros sobre capital próprio no período. Assim, quem investiu R$ 10 mil recebeu aproximadamente R$ 745 em proventos; o aporte de R$ 20 mil rendeu perto de R$ 1.490; e o de R$ 30 mil, cerca de R$ 2.235.
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Nos últimos trimestres, o banco apresentou sólida geração de caixa e rentabilidade elevada, fatores que, segundo Luiz Barsi Neto, herdeiro de um dos maiores investidores pessoa física do país, sustentam a capacidade de continuar remunerando o capital e os acionistas. A performance ocorreu apesar dos juros ainda altos no Brasil, da desaceleração pontual do crédito e da maior seletividade dos investidores na Bolsa.
Em meio a esse cenário, o Itaú segue reconhecido como pagador frequente de dividendos e JCP, mantendo perfil defensivo dentro do mercado acionário brasileiro.