O Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) define quando companhias aéreas devem reembolsar passageiros afetados por cancelamentos ou alterações significativas de voo. As regras não garantem indenização em dinheiro além do valor do bilhete, mas especificam em que situações o cliente pode receber de volta o que pagou.
Cancelamento de voo
Se a companhia aérea cancela o voo, independentemente do motivo, o passageiro tem direito ao reembolso integral caso opte por não viajar.
Bilhete totalmente reembolsável
Clientes que compram passagens com tarifa 100% reembolsável podem solicitar devolução do dinheiro se desistirem da viagem.
Atraso ou mudança significativa
O reembolso é devido quando o passageiro recusa:
Alteração de aeroporto ou conexões
O consumidor pode solicitar reembolso se o novo itinerário:
Rebaixamento de classe
Caso o passageiro seja alocado em classe inferior e decida não viajar, tem direito a reembolso total. Se aceitar o novo assento, a companhia deve devolver apenas a diferença tarifária.
Imagem: Daniella Genovese FOXBusiness via foxbusiness.com
Pessoas com deficiência
Passageiros com necessidades especiais podem pedir reembolso se a substituição de aeronave eliminar recursos de acessibilidade ou se as conexões mudarem para aeroportos diferentes.
Quem aceita voar em horário alternativo ou em outro voo oferecido pela empresa não pode exigir devolução do valor pago. As normas também não obrigam as companhias a compensar financeiramente atrasos ou cancelamentos além do reembolso do bilhete.
Uma proposta apresentada durante o governo Biden previa padronizar indenizações e ampliar a compensação, mas foi retirada em setembro pela administração seguinte.
As regras atuais valem para voos que partem, chegam ou operam dentro dos Estados Unidos.