Renda fixa rende até 16,1% ao ano em 2025; Tesouro Direto amplia base de investidores

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Com a taxa Selic em 15% ao ano e um cenário de juros elevados, os investimentos de renda fixa garantiram retornos expressivos em 2025. Tesouro Direto, CDBs, LCIs e debêntures superaram a poupança com ampla margem, enquanto o número de investidores no programa do Tesouro Nacional cresceu 20,7% em 12 meses até outubro, e o estoque de títulos avançou 36,7%.

Desempenho líquido dos principais ativos (01/01 a 15/12/2025)

Poupança: 6,92%
Tesouro IPCA+ (IMA-B): 10,66%
LCI 85% do CDI: 11,48%
Tesouro Prefixado 2032: 12,71%
Tesouro Selic 2026: 13,44%
CDI: 13,51%
Debêntures (IDA Geral): 14,68%
CDB 110% do CDI: 15,00%

Os retornos de títulos públicos e debêntures consideram preços de mercado, pressupondo venda antecipada. Nos ativos bancários, normalmente carregados até o vencimento, a marcação a mercado é menos frequente.

Taxas médias oferecidas pelo Tesouro Direto em 2025

Tesouro Prefixado 2028: 13,60% ao ano
Tesouro Prefixado 2032: 13,97% ao ano
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035: 14,14% ao ano
Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,71% ao ano
Tesouro IPCA+ 2040: IPCA + 7,17% ao ano
Tesouro IPCA+ 2050: IPCA + 7,03% ao ano
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035: IPCA + 7,47% ao ano
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045: IPCA + 7,29% ao ano
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2060: IPCA + 7,19% ao ano

Ao longo do ano, as taxas prefixadas chegaram a 15,26% ao ano para papeis de dez anos; na média, renderam 14,14% ao ano.

CDBs: rentabilidade e volume de emissões

Levantamento da Quantum Finance mostra que CDBs de prazos mais longos pagaram até 16,20% ao ano, com média de 14,19% ao ano.

CDBs pós-fixados – taxas em % do CDI

Prazo 3 meses: mínima 83,00% | média 99,88% | máxima 125,00% (812 ativos)
Prazo 12 meses: mínima 96,00% | média 100,04% | máxima 117,00% (787 ativos)
Prazo 24 meses: mínima 90,00% | média 100,25% | máxima 120,00% (1.393 ativos)
Prazo 36 meses: mínima 70,00% | média 100,11% | máxima 120,00% (943 ativos)
Prazo 60 meses: mínima 90,00% | média 102,14% | máxima 117,00% (349 ativos)

CDBs indexados à inflação – taxas em IPCA+

Prazo 12 meses: mínima 6,50% | média 8,94% | máxima 9,99% (118 ativos)
Prazo 24 meses: mínima 6,60% | média 8,07% | máxima 9,32% (109 ativos)
Prazo 36 meses: mínima 5,95% | média 7,79% | máxima 9,20% (93 ativos)

CDBs prefixados – taxa nominal anual

Prazo 3 meses: mínima 13,88% | média 14,73% | máxima 15,72% (54 ativos)
Prazo 6 meses: mínima 13,39% | média 14,28% | máxima 15,47% (57 ativos)
Prazo 12 meses: mínima 12,79% | média 14,46% | máxima 15,71% (69 ativos)
Prazo 24 meses: mínima 12,00% | média 14,19% | máxima 16,20% (346 ativos)
Prazo 36 meses: mínima 8,03% | média 14,09% | máxima 15,85% (168 ativos)

Debêntures: desempenho em 2025

Mesmo com spreads estreitos, as debêntures incentivadas – isentas de Imposto de Renda – encerraram o período com ganho médio de 16,10%.

IDA Geral: 15,29%
IDA DI (indexadas ao DI): 15,30%
IDA IPCA ex-Infraestrutura (IPCA com IR): 15,65%
IDA IPCA (todas as emissões atreladas ao IPCA): 16,09%
IDA IPCA Infraestrutura (isentas): 16,10%

Os dados refletem o desempenho até 15 de dezembro de 2025 e confirmam o protagonismo da renda fixa em um ano de juros elevados.

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