Os investidores que acessarem a plataforma da XP nesta quinta-feira (11) encontram Certificados de Depósito Bancário (CDBs) prefixados oferecendo rendimento de até 14,11% ao ano, com prazo de 12 meses. Ainda entre os CDBs, há papéis indexados à inflação pagando IPCA + 10,00% para vencimentos superiores a um ano e opções pós-fixadas que chegam a 105,5% do CDI em 12 meses.
Nos títulos lastreados em crédito do agronegócio, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) apresentam taxa prefixada máxima de 11,45% ao ano para um ano. As variações pós-fixadas dessas LCAs rendem até 85,5% do CDI no mesmo período. Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) pós-fixadas pagam também até 85,5% do CDI em 12 meses.
Entre as emissões destacadas nesta quinta-feira, constam:
Segundo a corretora, a disponibilidade dos papéis é limitada à capacidade de cada produto nesta data.
Na véspera (10), os contratos futuros de juros encerraram em alta, influenciados por ruídos políticos em Brasília mesmo após a queda dos rendimentos dos Treasuries decorrente do novo corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve, que levou a taxa norte-americana para 3,50%–3,75%.
O Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2028 subiu 7 pontos-base, para 13,195%, enquanto o DI para janeiro de 2035 avançou 10 pontos-base, para 13,63%. A curva chegou a operar em baixa pela manhã, mas mudou de direção com a valorização do dólar e a incerteza eleitoral após o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à candidatura do filho, Flávio Bolsonaro, à Presidência.
Imagem: infomoney.com.br
No entendimento dos agentes, Flávio teria menor competitividade que Tarcísio de Freitas, visto como mais favorável ao mercado para 2026, o que elevou a busca por prêmio de risco nos vértices médios e longos da curva.
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15% ao ano na noite de quarta-feira. O mercado agora debate o início do ciclo de cortes, previsto para janeiro ou março de 2025, e monitora eventuais sinalizações no comunicado que possam alterar os juros de curto prazo.
Na frente macroeconômica, o IPCA de novembro registrou alta de 0,18%, acumulando 4,46% em 12 meses, levemente abaixo das estimativas. O dado, contudo, não bastou para neutralizar o efeito das incertezas políticas sobre a curva de juros.
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