O mercado de emissão bancária disponível na plataforma da XP Investimentos apresenta, nesta terça-feira (12), títulos de renda fixa com remuneração máxima de 14,900% ao ano para CDBs de prazo de 12 meses.
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) pré-fixados chegam a 14,900% ao ano para vencimento em um ano. Entre as alternativas indexadas ao IPCA, a taxa mais elevada é de IPCA +9,340% ao ano, enquanto as pós-fixadas alcançam CDI +0,400%.
Nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), o retorno pré-fixado atinge 12,380% ao ano para vencimento em 12 meses. Para quem busca proteção contra a inflação, há papéis pagando até IPCA +7,610% ao ano. Já as opções pós-fixadas oferecem até 89% do CDI.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) têm taxa pré-fixada máxima de 12,500% ao ano para prazo de 12 meses. Nos títulos indexados ao IPCA, a rentabilidade chega a IPCA +6,380% ao ano, e, entre os pós-fixados, o retorno vai até 90% do CDI.
Confira alguns dos papéis disponíveis:
LCA Sicoob – 95% do CDI, vencimento em junho de 2030;
LCA BV – 11,250% ao ano, vencimento em março de 2029;
Imagem: infomoney.com.br
CDB NBC Bank – 103% do CDI, vencimento em agosto de 2031.
As ofertas permanecem limitadas à quantidade disponível na plataforma nesta terça-feira (12).
Na véspera, as taxas futuras de juros encerraram a sessão em queda, com maior recuo nos vencimentos longos. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 passou de 14,122% para 14,085%, enquanto o DI para janeiro de 2028 caiu de 13,393% para 13,315%.
Nos prazos mais distantes, o DI para janeiro de 2031 recuou de 13,494% para 13,400% e o contrato para janeiro de 2033 diminuiu de 13,610% para 13,530%.
A movimentação refletiu as incertezas sobre o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos e a atenção às declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que alertou para o período entre o fim de 2025 e 2026, citando expectativas de inflação desancoradas. O mercado também monitora o pacote de apoio às exportações anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deverá incluir crédito, diferimento de tributos, compras governamentais e reformas para impulsionar as vendas externas.