Sanções dos EUA a Moraes alimentam boatos e pedidos de saques bancários no Brasil

Mercado Financeiro16 horas atrás7 pontos de vista

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A imposição de sanções pelo governo Donald Trump ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, desencadeou uma onda de informações falsas nas redes sociais que incentiva clientes a sacar o dinheiro de suas contas bancárias.

Provocar pânico no sistema financeiro é crime no Brasil, sujeito a pena de prisão de dois a seis anos, além de multa.

A tensão aumentou nesta semana depois de o ministro do STF Flávio Dino decidir, em processo relacionado ao desastre de Mariana (MG), que ordens executivas emitidas por governos estrangeiros não têm validade no território nacional. Paralelamente, a notícia de que o cartão internacional de Moraes foi bloqueado reforçou a circulação de rumores de que novas punições atingiriam outros ministros, bancos e empresas brasileiras.

Diante do risco de corrida bancária, instituições financeiras defendem a aprovação rápida de uma norma que responsabilize plataformas digitais por danos causados por notícias falsas, golpes e fraudes. O setor pressiona o Congresso para que redes sociais sejam responsabilizadas quando servirem de instrumento para espalhar boatos que ameacem a estabilidade do mercado.

Especialistas em segurança financeira alertam que episódios semelhantes no passado mostram a velocidade com que boatos se espalham e os efeitos negativos para a economia. Eles cobram reação coordenada de autoridades, Parlamento e instituições afetadas para evitar agravamento da crise.

Sanções dos EUA a Moraes alimentam boatos e pedidos de saques bancários no Brasil - Imagem do artigo original

Imagem: redir.folha.com.br

Até o momento, não há confirmação de novas sanções, mas a disseminação de conteúdo enganoso segue marcada por apelos para retirada massiva de recursos, o que poderia comprometer a normalidade do sistema bancário.

A discussão sobre a responsabilidade das redes sociais ganhou força em meio à incerteza: governo, Congresso e órgãos de fiscalização avaliam medidas para conter a escalada de desinformação e impedir que o ambiente de instabilidade avance.

Por enquanto, permanece a pergunta que domina bastidores do mercado e do meio político: quem se beneficia com o pânico bancário?

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