Saul Klein entrega material genético para reconhecer possível meio-irmão e destravar herança da Casas Bahia

Mercado Financeiro15 minutos atrás6 pontos de vista

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Brasília — O empresário Saul Klein, 71, forneceu amostras de DNA ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para um exame de paternidade que pode definir se a família de Moacyr Ramos de Paiva Agustinho Júnior tem direito à fortuna deixada por Samuel Klein, fundador da Casas Bahia.

O pedido foi protocolado com caráter de urgência. O teste será realizado em laboratório indicado pela Justiça, que ficará responsável pela custódia e autenticidade do material biológico.

Penúria alegada

Em manifestação ao tribunal, Saul afirmou ser “insensato e desumano que um herdeiro, com legítimo direito reconhecido, viva em penúria enquanto o processo sucessório se arrasta sem solução”. Ele declarou ao Painel S.A. que enfrenta problemas de saúde e depende financeiramente do amigo Enzo Gorentzvaig, sócio da 360 Graus.

Efeito sobre o inventário

Moacyr ingressou em 2011 na Justiça paulista alegando ser filho de Samuel Klein. Após sua morte, o espólio manteve a disputa. O resultado do exame determinará dois cenários:

  • Paternidade confirmada: o inventário será reaberto desde o início, o testamento de Samuel Klein perderá efeito e todas as doações feitas em vida terão de ser reavaliadas.
  • Paternidade descartada: a Justiça poderá homologar parcialmente o acordo já firmado entre os herdeiros, liberando a parte incontroversa da herança.

Saul calcula que essa parcela sem contestação soma cerca de R$ 500 milhões em valores corrigidos, mas diz não ter acesso aos recursos enquanto o processo segue travado.

Saul Klein entrega material genético para reconhecer possível meio-irmão e destravar herança da Casas Bahia - Imagem do artigo original

Imagem: redir.folha.com.br

Disputas paralelas

Além do exame de DNA, Saul move ações para reaver bens supostamente transferidos de forma irregular a outros membros da família, principalmente ao irmão Michael Klein. As demandas envolvem, entre outros ativos, empresas offshore ligadas às filhas de Michael, Nathalie e Raphael Klein.

Não há prazo definido para a conclusão da perícia genética, que será determinante para o andamento de um dos maiores inventários do país.

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