O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (30) manter a taxa Selic em 15% ao ano, encerrando um ciclo de sete altas e levando o juros básico ao maior patamar desde 2006.
Com o patamar elevado, financiamentos e empréstimos continuam caros, mas aplicações de renda fixa indexadas ao CDI ou à própria Selic permanecem vantajosas. É o caso de Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Agrícola e Imobiliário (LCAs e LCIs) e do Tesouro Selic. Já a caderneta de poupança, que tem rendimento limitado a 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR) sempre que a Selic supera 8,5% ao ano, perde competitividade.
De acordo com o Boletim Focus, a expectativa do mercado é de que a Selic permaneça em 15% até o fim de 2025, recuando para 12,50% ao ano ao término de 2026.
Simulações realizadas na calculadora de renda fixa do Valor Investe ilustram o desempenho de diferentes produtos, já descontado o Imposto de Renda quando aplicável:
Os cálculos consideram juros e inflação constantes, custo anual de 0,2% para títulos do Tesouro Direto e alíquota de Imposto de Renda regressiva (22,5% a 15% conforme o prazo).
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Papéis emitidos por bancos, como CDBs, LCIs e LCAs, estão sujeitos à saúde financeira da instituição. Em caso de inadimplência, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) cobre até R$ 250 mil por CPF e por banco, mas o ressarcimento pode levar tempo. Outros títulos corporativos, como CRIs, CRAs e debêntures, não contam com essa proteção.
Com informações de Valor Investe