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Spirit Airlines corta 25% dos voos em novembro e aponta risco de mais demissões durante segundo pedido de falência

Dificuldades e desafios2 minutos atrás6 pontos de vista

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Nova York – A Spirit Airlines informou aos funcionários que reduzirá em 25% sua malha de voos em novembro, movimento ligado ao processo de reestruturação do segundo pedido de falência em menos de um ano.

Em memorando enviado na quarta-feira (18), o presidente-executivo Dave Davis explicou que a diminuição da capacidade, comparada ao mesmo período de 2024, tem objetivo de “otimizar a rede e concentrar operações nos mercados mais fortes”. Davis assumiu o comando em abril, logo após a companhia sair da primeira recuperação judicial.

Avaliação de frota e possível corte de pessoal

Segundo o executivo, a empresa ainda avalia o tamanho ideal da frota para o novo desenho de rotas. O processo pode resultar em novas demissões. “Continuamos negociando redução de custos com fornecedores e nos reuniremos com os sindicatos e líderes de todas as áreas para buscar mais eficiência”, escreveu.

Falências consecutivas

A transportadora entrou com o primeiro pedido de proteção sob o Capítulo 11 em novembro de 2024, após frustradas tentativas de fusão com JetBlue e Frontier. Saiu do processo em março de 2025, mas voltou à Justiça em 29 de agosto, impactada pelo elevado nível de endividamento.

Mercado adverso

Em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) no início de agosto, a companhia alertou sobre condições de mercado desfavoráveis, incluindo demanda fraca por viagens domésticas de lazer no segundo trimestre de 2025, o que pressionou tarifas.

Spirit Airlines corta 25% dos voos em novembro e aponta risco de mais demissões durante segundo pedido de falência - Imagem do artigo original

Imagem: Daniella Genovese FOXBusiness via foxbusiness.com

Para reforçar o caixa, a Spirit passou a oferecer cabine Premium Economy, vendeu motores sob contrato de leaseback e chegou a dispensar pilotos no mês passado. Mesmo assim, afirmava não gerar recursos suficientes para cumprir exigências de credores e da processadora de cartões.

A JetBlue e a Spirit, que tentaram se unir, confirmaram em julho o cancelamento definitivo do acordo devido a obstáculos regulatórios.

A transportadora projeta desafios operacionais e financeiros para o restante do exercício fiscal de 2025.

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