Londres, 7 de junho – O banco britânico Standard Chartered e a exchange norte-americana Coinbase anunciaram nesta sexta-feira a expansão de sua parceria para desenvolver uma infraestrutura de ativos digitais destinada a clientes institucionais.
De acordo com comunicado conjunto, as empresas estudarão ofertas nas áreas de negociação, serviços prime, custódia, staking e empréstimos. O objetivo é fornecer um conjunto integrado de soluções que permita a investidores institucionais operar e gerenciar criptoativos em ambiente considerado seguro e em conformidade regulatória.
“Queremos avaliar como as duas organizações podem apoiar soluções seguras, transparentes e interoperáveis que atendam aos mais altos padrões de segurança e compliance”, afirmou Margaret Harwood-Jones, diretora global de serviços de financiamento e custódia do Standard Chartered.
A parceria combina a atuação transfronteiriça e a expertise em custódia do Standard Chartered com a plataforma institucional da Coinbase. Segundo as companhias, essa integração busca facilitar o acesso de grandes investidores ao mercado de ativos digitais, oferecendo mecanismos de movimentação e guarda dentro de um marco regulatório claro.
O anúncio amplia a relação já existente em Cingapura, onde o Standard Chartered fornece conectividade bancária à Coinbase, possibilitando transferências instantâneas em dólar de Cingapura para os usuários locais da exchange.
No ano passado, o Standard Chartered fechou acordo semelhante com a Crypto.com, permitindo que clientes em mais de 90 países depositassem e retirassem dólares, euros e dirhams dos Emirados Árabes Unidos por meio do aplicativo da plataforma.
Imagem: cointelegraph.com
A Coinbase informou que deve revelar novos serviços na próxima semana, entre eles a possibilidade de mercados de previsão e ações tokenizadas.
Também nesta sexta-feira, o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) dos Estados Unidos aprovou, de forma condicional, pedidos de charter de banco fiduciário nacional para cinco empresas do setor de ativos digitais. A autorização cobre BitGo, Fidelity Digital Assets e Paxos, que pretendem converter trusts estaduais em instituições nacionais, além dos novos solicitantes Circle e Ripple.
As duas iniciativas — a parceria entre Standard Chartered e Coinbase e o sinal verde do OCC — reforçam o movimento de integração de instituições tradicionais com o mercado de criptoativos.