Steak ’n Shake lança “Patriot Milkshake” por US$ 2,50 durante janeiro

A rede de lanchonetes Steak ’n Shake venderá o “Patriot Milkshake” por US$ 2,50 ao longo de todo o mês de janeiro, em uma ação que antecipa a celebração dos 250 anos da independência dos Estados Unidos.

O anúncio foi feito pela empresa em sua conta oficial na plataforma X (antigo Twitter), onde a marca afirmou estar “se adiantando” às comemorações do semiquicentenário do país.

Detalhes do produto

A publicação não trouxe informações detalhadas sobre tamanho ou receita do milk-shake. A foto divulgada mostra o produto decorado com confeitos vermelhos, brancos e azuis, além de uma pequena bandeira dos EUA.

No sistema de pedidos on-line da rede, um milk-shake de baunilha em tamanho adulto ou regular custa US$ 4,99, enquanto a versão infantil sai por US$ 3,29. Até o momento, a empresa não esclareceu se o “Patriot Milkshake” seguirá as mesmas especificações de volume ou ingredientes dos demais sabores.

Contexto do setor

A iniciativa ocorre em um momento em que cadeias de fast food adotam estratégias distintas diante da pressão de custos. Algumas optam por promoções agressivas, enquanto outras reduzem unidades ou evitam descontos frequentes.

Imagem: Jasmine Baehr FOXBusiness via foxbusiness.com

O Jack in the Box, por exemplo, já fechou 72 restaurantes em 2023 e prevê encerrar entre 150 e 200 operações até 2026, sendo 80 a 120 até o fim deste ano. A empresa citou queda no fluxo de clientes, alta no preço da carne bovina e dívidas elevadas, registrando prejuízo líquido de US$ 80,7 milhões no ano fiscal encerrado em setembro.

Em sentido oposto, executivos de outras redes têm criticado descontos prolongados. Brett Schulman, cofundador e CEO da Cava, declarou que depender de promoções pode ser uma “armadilha de curto prazo” e que “não se chega à prosperidade por meio de descontos”.

Segundo a própria Steak ’n Shake, o preço especial de US$ 2,50 é uma homenagem pontual ao aniversário do país, sem indicar mudança permanente na política de preços. A Biglari Holdings, controladora da marca, não respondeu a questionamentos sobre a campanha.