Target reduz preços de 3 mil itens de alimentação e casa na tentativa de reacender vendas

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A rede americana Target anunciou que vai baixar os preços de cerca de 3 000 produtos de alimentação e artigos para o lar, numa estratégia para retomar o crescimento diante da queda nas vendas.

De acordo com Rick Gomez, diretor comercial da companhia, a redução passa a valer para o período de festas de fim de ano e tem como objetivo “ajudar famílias a esticar o orçamento” em um cenário econômico mais apertado.

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Além do corte de preços, a varejista dobrou o sortimento sazonal e incluiu 20 000 novos itens de presente. A empresa destaca:

• Brinquedos abaixo de US$ 20;
• Enfeites natalinos a partir de US$ 1;
• Velas por US$ 5;
• Mantas a US$ 10.

Números recentes

Mesmo com as iniciativas, o desempenho do último trimestre ainda ficou aquém das expectativas:

• Quedas de 2,7% nas vendas em lojas físicas;
• Recuo de 1,5% na receita total;
• Lucro ajustado por ação 4% menor do que há um ano.

Mudança no comando

Michael Fiddelke, atual diretor de operações, assumirá o cargo de CEO em 1º de fevereiro de 2026, substituindo Brian Cornell. O executivo afirmou que a empresa passou a projetar lucro anual entre US$ 7 e US$ 8 por ação — antes o intervalo ia de US$ 7 a US$ 9 — e espera queda de um dígito nas vendas em loja.

Imagem: Daniella Genovese FOXBusiness via foxbusiness.com

Fiddelke justificou a postura mais cautelosa citando “volatilidade” no comportamento do consumidor. Para conter custos, a Target eliminou cerca de 1 000 vagas corporativas e encerrou 800 posições em aberto.

Parcerias e investimentos

A rede fortaleceu acordos com a Magnolia, marca de casa e decoração de Chip e Joanna Gaines, e com a Starbucks, que criou uma bebida exclusiva para as lojas Target. Paralelamente, a empresa planeja investir US$ 5 bilhões em 2026 — incremento de 25% em relação a 2025 — para reformar unidades, abrir lojas de grande formato e modernizar cadeia de suprimentos e tecnologia.

A pressão sobre o poder de compra, tarifas de importação e o foco do consumidor em itens essenciais continuam a desafiar o tráfego nas lojas, fator que a companhia espera atenuar com as novas medidas de preço e portfólio.