Taxas de CDB chegam a 14,15% ao ano na XP; LCIs e LCAs pagam até 93% do CDI nesta terça (21)

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Investidores que acessarem a plataforma da XP nesta terça-feira (21) encontram CDBs prefixados com retorno de até 14,15% ao ano para prazo de 12 meses. Já os títulos indexados à inflação pagam até IPCA + 8,95% em períodos superiores a um ano, enquanto as opções pós-fixadas rendem até 100,25% do CDI em 12 meses.

Entre as LCAs, as taxas prefixadas alcançam 11,51% ao ano para vencimento em 12 meses. Nos papéis atrelados ao IPCA, a remuneração chega a IPCA + 7,53%, e, nos pós-fixados, a rentabilidade é de até 87% do CDI.

Para as LCIs, a plataforma oferece rentabilidade pós-fixada de até 93% do CDI para prazo de um ano.

Ofertas específicas

Além das condições gerais, a XP disponibiliza nesta terça os seguintes papéis:

• LCD BNDES: 91% do CDI, vencimento em dezembro de 2029;

• LCA Original: 91,5% do CDI, vencimento em outubro de 2028;

• CDB Banco C6: 102% do CDI, vencimento em outubro de 2030.

Imagem: infomoney.com.br

As ofertas estão sujeitas à quantidade disponível na data de hoje.

Desempenho dos juros futuros

Na segunda-feira (6), os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram a sessão com queda em toda a curva. O DI para janeiro de 2027 recuou de 14,013% para 13,955%; o de janeiro de 2028 passou de 13,365% para 13,265%; o de janeiro de 2029 caiu de 13,336% para 13,225%; e o de janeiro de 2031 diminuiu de 13,612% para 13,505%, nas mínimas do dia.

A movimentação foi atribuída à revisão para baixo das expectativas de inflação no Boletim Focus, que reduziu a projeção do IPCA de 2027 de 3,90% para 3,83% e a de 2028 de 3,68% para 3,60%. O corte de 4,9% nos preços da gasolina anunciada pela Petrobras reforçou o alívio, com estimativa de impacto negativo de 0,08 ponto percentual no IPCA de 2025.

No cenário externo, declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre possível acordo comercial com a China diminuíram a aversão ao risco global. O dólar recuou 0,64%, contribuindo para o movimento de queda dos juros no mercado brasileiro.

Com menor pressão inflacionária e ambiente externo mais favorável, aumentaram as apostas de flexibilização na taxa básica de juros nos próximos meses.