Os juros dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto subiram na manhã desta quarta-feira, 10, enquanto o mercado aguarda o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A expectativa predominante é de manutenção da Selic em 15% ao ano, com sinalização de corte apenas no início de 2026.
Segundo o Termômetro do Copom, a maior parte dos agentes financeiros prevê que a redução dos juros só ocorrerá após o encontro de janeiro. Por volta de 12h20, as taxas oferecidas aos novos investidores já mostravam forte alta.
Títulos indexados à inflação
• Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,98% ao ano (ante 7,94% na sessão anterior)
• Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035: IPCA + 7,49% ao ano
• Tesouro IPCA+ 2040: IPCA + 7,05% ao ano
• Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2045: IPCA + 7,19% ao ano
• Tesouro IPCA+ 2050: IPCA + 7,06% ao ano
• Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2060: IPCA + 7,16% ao ano
Títulos prefixados
• Tesouro Prefixado 2028: 13,20% ao ano
• Tesouro Prefixado 2032: 13,79% ao ano
• Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035: 13,82% ao ano
Imagem: A.J. Rich via valorinveste.globo.com
Títulos indexados à Selic
• Tesouro Selic 2028: Selic + 0,0524% ao ano
• Tesouro Selic 2031: Selic + 0,1032% ao ano
Os valores de entrada variavam entre R$ 4,59, para o Tesouro Prefixado 2032, e R$ 179,36, para o Tesouro Selic 2028. Outros exemplos são os R$ 35,24 exigidos no Tesouro IPCA+ 2029 e os R$ 40,58 no IPCA+ com Juros Semestrais 2045.
Quando as taxas de juros sobem, o preço de mercado dos títulos cai. Para quem já possui esses papéis, a valorização dos rendimentos significa perda temporária no valor de carteira. Para novos aportes, porém, o aumento das taxas garante retorno maior se o investidor mantiver o título até o vencimento.