Trump avalia 11 nomes para comandar o Fed; pelo menos três são favoráveis às criptomoedas

Criptomedas10 horas atrás7 pontos de vista

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A equipe do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera 11 possíveis substitutos para Jerome Powell na presidência do Federal Reserve, cujo mandato termina em maio. Segundo o secretário do Tesouro, Scott Bessent, as entrevistas começarão logo após o feriado de Labor Day e uma lista reduzida será apresentada a Trump.

Em entrevista à Fox News na quarta-feira, 27 de agosto de 2025, Bessent afirmou que “há 11 candidatos muito fortes” e que o ex-presidente “tem uma visão sofisticada sobre política monetária e grande respeito pelo Fed”.

Quem está na disputa

De acordo com apuração da CNBC de 13 de agosto, citando dois integrantes do governo, os nomes em avaliação incluem:

• Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas;
• James Bullard, ex-presidente do Fed de St. Louis;
• Philip Jefferson, vice-chair do Fed;
• Chris Waller, governador do Fed;
• Michelle Bowman, vice-chair de supervisão do Fed;
• Larry Lindsey, ex-governador do Fed;
• Marc Sumerlin, ex-assessor econômico do governo George W. Bush;
• David Zervos, estrategista-chefe de mercado do banco Jefferies;
• Rick Rieder, diretor de investimentos de renda fixa global da BlackRock.

Os demais dois nomes não foram divulgados publicamente.

Laços com o setor cripto

Pelo menos três concorrentes demonstraram, nos últimos anos, postura positiva em relação às criptomoedas:

David Zervos trabalha no Jefferies, banco que já participou de aberturas de capital de empresas como the platform de negociação eToro, a emissora de stablecoins Circle, a exchange Bullish e a fintech de crédito Figure. A instituição também apostou cedo na estratégia de compra de Bitcoin da MicroStrategy e mantém um banqueiro sênior dedicado ao segmento há cerca de cinco anos.

Trump avalia 11 nomes para comandar o Fed; pelo menos três são favoráveis às criptomoedas - Trader Iniciante 2 (11)

Imagem: Trader Iniciante 2 (11)

Rick Rieder, da BlackRock, declarou ao Wall Street Journal no início de 2024 que o Bitcoin “provavelmente fará parte relevante da alocação de ativos”. Em novembro de 2020, disse à CNBC que “o cripto veio para ficar” e que a receptividade — especialmente entre millennials — é real. A gestora administra hoje os maiores ETFs de Bitcoin e Ether do mercado.

Michelle Bowman, responsável pela supervisão no Fed, defendeu em 20 de agosto que funcionários do banco central possam investir pequenas quantias em criptoativos para compreender melhor a tecnologia. Já Chris Waller afirmou no dia seguinte que o sistema bancário “não precisa temer” pagamentos em cripto fora da estrutura tradicional, classificando-os como “nova tecnologia” de registro e transferências.

Papel do próximo presidente do Fed

O Federal Reserve define a taxa básica de juros nos EUA, fator que influencia o apetite por investimentos de maior risco, como as criptomoedas. Juros mais baixos tendem a aumentar a liquidez e estimular esses ativos; elevações costumam provocar vendas.

Jerome Powell, atual presidente, tem adotado postura cautelosa sobre o tema. Em junho, reconheceu que o mercado cripto ganhou relevância e antecipou maior interação dos bancos com o setor. Em dezembro, classificou o Bitcoin como “mais concorrente do ouro do que do dólar”. Seu mandato na presidência termina em maio, mas o assento no Conselho do Fed se estende até 2028.

No discurso mais recente, na sexta-feira, Powell elevou as expectativas de um possível corte de juros. O mercado aguarda a reunião de meados de setembro para confirmar a decisão.

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