O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump estuda transferir a maconha da Lista I para a Lista III de substâncias controladas, segundo informações publicadas pelo The Wall Street Journal.
Fontes ouvidas pelo jornal afirmam que Trump abordou o tema em um jantar para arrecadação de fundos, realizado no início de junho em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey. O evento cobrava US$ 1 milhão por prato.
Entre os convidados estava Kim Rivers, diretora-executiva da Trulieve — uma das maiores empresas do setor de cannabis —, que pediu ao ex-presidente a mudança de classificação e a ampliação de pesquisas médicas sobre a planta. De acordo com o WSJ, companhias de maconha já destinaram milhões de dólares a grupos políticos ligados a Trump.
A reclassificação para a Lista III reduziria barreiras regulatórias, facilitaria a compra e venda do produto e poderia aumentar a rentabilidade do mercado de cannabis.
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O governo do presidente Joe Biden iniciou um processo para rebaixar a maconha na escala federal, mas a alteração ainda não foi efetivada. Paralelamente, parlamentares democratas e republicanos apresentaram projetos para transferir a substância à Lista III ou removê-la totalmente do rol de drogas controladas, além de propostas de descriminalização. Nenhuma dessas iniciativas foi sancionada até o momento.
Atualmente, 40 estados permitem o uso medicinal da maconha, enquanto 24 deles, além de Washington, D.C., também autorizam o consumo recreativo.