O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quinta-feira cartas a 17 grandes empresas farmacêuticas cobrando medidas concretas para baixar o valor dos medicamentos no país.
A iniciativa foi divulgada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante coletiva em Washington. Segundo ela, os documentos seguem a ordem executiva assinada em 12 de maio, intitulada “Delivering Most-Favored-Nation Prescription Drug Pricing to American Patients”, que visa equiparar os preços pagos pelos norte-americanos aos praticados em outras nações desenvolvidas.
No texto lido ao CEO da Eli Lilly, David Ricks, Trump afirma que os medicamentos de marca custam até três vezes mais nos EUA do que em países com nível de desenvolvimento semelhante. Para reverter o cenário, o presidente exige que, em até 60 dias, as companhias:
Trump estabeleceu 29 de setembro como prazo final para receber “compromissos vinculativos” e advertiu que, na ausência de acordo, recorrerá “a todas as ferramentas disponíveis” para proteger as famílias americanas.
Além da Eli Lilly, receberam cartas: AbbVie, Amgen, AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, Bristol Myers Squibb, Genentech, Gilead Sciences, GSK, Johnson & Johnson, Merck, Novartis, Novo Nordisk, Pfizer, Regeneron Pharmaceuticals, Sanofi e EMD Serono. Cópias dos documentos foram publicadas na rede Truth Social, de Trump, e distribuídas à imprensa. Algumas trazem o sobrenome dos executivos riscado, substituído à mão pelo primeiro nome, em sinal de abordagem pessoal.
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O presidente acrescentou que conta com o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., e o administrador dos Centros de Medicare e Medicaid, Dr. Mehmet Oz, para implementar a estratégia e negociar diretamente com as empresas.
Com informações de Fox Business