O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta terça-feira (data não divulgada) o apoio econômico de US$ 20 bilhões concedido à Argentina na semana passada, durante almoço bilateral com o presidente argentino Javier Milei.
O pacote refere-se a um swap cambial anunciado em 9 de outubro pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, que permite ao Banco Central da Argentina trocar pesos por dólares norte-americanos com o objetivo de conter a desvalorização da moeda local.
“Queremos ajudar a Argentina; queremos vê-la prosperar”, afirmou Trump no encontro. Ele sinalizou que um acordo de livre-comércio pode integrar as discussões econômicas entre Washington e Buenos Aires.
Trump declarou que o suporte financeiro permanecerá condicionado à continuidade do governo Milei. O ex-mandatário norte-americano disse acreditar na vitória do aliado nas eleições legislativas de 26 de outubro, acrescentando que dará “total endosso” ao argentino.
A proximidade entre os dois líderes intensificou-se após a reeleição de Trump em 2024, quando Milei foi o primeiro chefe de Estado estrangeiro a visitá-lo em Mar-a-Lago para parabenizá-lo pessoalmente.
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O estilo de diplomacia baseado em relações pessoais repete-se em outros casos. O presidente finlandês Alexander Stubb, por exemplo, jogou golfe com Trump em Mar-a-Lago, e a afinidade resultou em parcerias que incluem um contrato de quebra-gelo avaliado em US$ 6 bilhões e iniciativas no Ártico.
Bessent, ao anunciar o swap cambial, afirmou que a iniciativa faz parte de uma estratégia de utilizar a força econômica dos EUA para “promover a paz” e não abandonar aliados.
Trump declarou ainda que o acordo pode “transformar” a economia argentina e que seria “uma pena” interromper o progresso caso Milei não mantenha o poder.