A United Parcel Service (UPS) informou que poderá passar a descartar remessas internacionais que não consigam atender às exigências alfandegárias dos Estados Unidos. A medida deve ser aplicada quando a documentação necessária estiver incompleta e o destinatário não apresentar as informações solicitadas.
De acordo com a porta-voz Natasha Amadi, a companhia trabalha com dois procedimentos nesses casos. “Se não obtivermos os dados exigidos para o desembaraço, há duas opções: a devolução ao remetente, às custas dele, ou o descarte da mercadoria, em conformidade com a regulamentação alfandegária norte-americana”, declarou.
A transportadora atribui a mudança à rápida evolução das regras de importação e às disputas comerciais em curso, que trouxeram novas exigências de documentação. Entre as alterações estão descrições mais detalhadas dos produtos e a suspensão da isenção de taxas para envios de baixo valor, conhecida como “de minimis”.
Segundo a empresa, aproximadamente 90% das encomendas são liberadas no primeiro dia de chegada. Para os volumes retidos, a UPS afirma realizar mais de três tentativas de contato a fim de obter as informações faltantes e viabilizar a entrega.
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Mesmo com o aumento de pacotes parados em seus centros de distribuição, a companhia ressalta que procura “acelerar cada remessa ao destino, cumprindo todas as normas federais”. A UPS acrescenta que segue empenhada em orientar clientes e colaboradores diante dos novos requisitos.
A transportadora, que recentemente anunciou o corte de cerca de 20 mil vagas em razão da redução de envios da Amazon, entrega milhões de pacotes diariamente em todo o mundo.