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Analistas dizem que liquidação recorde não deve comprometer o “Uptober” das criptomoedas

Criptomedas23 minutos atrás6 pontos de vista

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A forte correção que atingiu o mercado de criptoativos na semana passada — considerada a maior liquidação da história do setor — não deve anular a tradicional performance positiva de outubro, avaliam analistas e especialistas de mercado.

Mercado resiste após maior liquidação já registrada

O podcaster de criptoativos Scott Melker afirmou na quarta-feira (9) que, depois do volume recorde de posições zeradas, esperava ver o mês de outubro “profundamente no vermelho”. Apesar disso, segundo ele, os preços “seguem sustentados”, o que classifica como “um pequeno milagre”, afastando a possibilidade de início de um mercado de baixa.

A capitalização total das criptomoedas recuperou rapidamente o patamar de US$ 4 trilhões após o tombo do fim de semana, mas voltou a ceder quando o Bitcoin (BTC) não sustentou o impulso e recuou abaixo de US$ 111 mil na terça-feira (8).

Para Melker, o episódio não se assemelha aos choques de 2017 ou 2021 — como a febre das ICOs, a proibição da mineração na China ou o colapso da FTX. “O que ocorreu foi puramente estrutural: um evento que obriga todos a parar, reprecificar riscos e repensar o que está quebrado”, afirmou.

Volatilidade deve persistir no curto prazo

Tim Sun, pesquisador sênior do HashKey Group, disse ao Cointelegraph que o caminho até o próximo topo de ciclo tende a ser marcado por oscilações. Após a forte desalavancagem do fim de semana, o sentimento ainda não se recuperou totalmente e o apetite por risco permanece contido, explicou. “O movimento de preços está sensível a catalisadores vindos das manchetes”, acrescentou.

Sun considera que o pessimismo excessivo não se justifica, pois em horizonte médio e longo prazo devem prevalecer a flexibilização de políticas, a redução de tensões geopolíticas e a recomposição de liquidez.

Analistas dizem que liquidação recorde não deve comprometer o “Uptober” das criptomoedas - Trader Iniciante 2 (13)

Imagem: Trader Iniciante 2 (13)

Histórico favorável em outubro

Conhecido como “Uptober”, o mês costuma trazer ganhos ao Bitcoin em 10 dos últimos 12 anos. Desde 1º de outubro, a criptomoeda acumula queda de 0,6%, mas dados históricos indicam recuperação na segunda quinzena: em 2024 houve alta de 16% após 15 de outubro; em 2023, a valorização foi de 29%; e, em 2020, de 18%.

Melker também citou a recente disparada do ouro para nova máxima histórica. Segundo ele, costuma haver uma migração de capitais do metal para o Bitcoin após movimentos semelhantes. “Se o ouro pode subir tanto, imagine quando o fluxo voltar para o BTC”, comentou.

Outros fatores de apoio

O temor de novas tarifas comerciais — um dos gatilhos para a correção — diminuiu depois que a Casa Branca confirmou um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, para discutir comércio. Para Tim Sun, conflitos tarifários não são jogo de soma zero, e o resultado final tende a ser mais moderado que o sentimento atual.

Expectativas de novos cortes de juros pelo Federal Reserve ainda este ano e a busca por ativos que protejam contra a desvalorização de moedas fiduciárias também reforçam a percepção de que o “Uptober” segue no radar, mesmo após a turbulência.

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