Ações da Usiminas recuam após divulgação de resultados fracos no 2T25

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A Usiminas (USIM5) registrou queda de até 3,27% nesta quinta-feira (25) após apresentar números abaixo do esperado para o segundo trimestre de 2025. Por volta das 15h30, os papéis recuavam 2,10%, cotados a R$ 4,19.

Desempenho financeiro

No período, o lucro líquido somou R$ 128 milhões, retração de 62% em relação aos três primeiros meses do ano. O Ebitda ajustado caiu 44%, para R$ 408 milhões, com margem de 6%. As cifras ficaram aquém das projeções de diversas casas de análise, entre elas o BTG Pactual.

O que disseram os analistas

Para o BTG Pactual, o Ebitda ficou 11% abaixo do estimado. O banco apontou a divisão de siderurgia como principal fator negativo, pressionada por preços domésticos menores, custos elevados e maiores despesas operacionais. O Itaú BBA também classificou o resultado como fraco, citando impacto das importações de aço e margens comprimidas. Já o BB Investimentos ressaltou a deterioração do ambiente competitivo, com recorde de entrada de produtos importados e desempenho abaixo do esperado na área de mineração.

Pontos positivos

A companhia gerou R$ 281 milhões de fluxo de caixa livre, revertendo o consumo de R$ 431 milhões visto no primeiro trimestre, resultado favorecido pela liberação de capital de giro. A dívida líquida recuou 24% na comparação trimestral, para R$ 1,04 bilhão, reduzindo a alavancagem para 0,50 vez.

A Usiminas ainda revisou o plano de investimentos de 2025, de R$ 1,4-1,6 bilhão para R$ 1,2-1,4 bilhão, e aprovou aporte de R$ 1,7 bilhão entre 2026 e 2029 na modernização da Coqueria 2 em Ipatinga. O projeto tornará a empresa autossuficiente em coque a partir de 2029, com expectativa de redução de custos.

Ações da Usiminas recuam após divulgação de resultados fracos no 2T25 - Imagem do artigo original

Imagem: Juliana Caveiro via moneytimes.com.br

Recomendações

BTG Pactual, Itaú BBA e BB Investimentos mantiveram recomendação neutra para as ações, destacando baixa visibilidade de recuperação diante do cenário desafiador. O UBS BB também segue neutro, mas avalia que o pior já pode estar precificado e vê potencial de recuperação no segundo semestre caso os custos caiam como previsto.

Com informações de Money Times

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