São Paulo — A XP Investimentos registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão entre julho e setembro, resultado 12% superior ao mesmo intervalo do ano passado e o maior já reportado pela companhia.
O lucro por ação diluído ficou em R$ 2,47, avanço anual de 13%. O retorno sobre patrimônio líquido anualizado manteve-se em 28%, nível semelhante ao observado em 2024.
A receita líquida somou R$ 4,6 bilhões, aumento de 8% na comparação anual. O segmento de investidores de varejo contribuiu com crescimento de 6%, mesmo com queda de 1% nas receitas de renda variável e retração de 2% na renda fixa.
A plataforma de fundos de previdência viu as receitas saltarem 24%, atingindo quase R$ 124 milhões, apesar do impacto da alta do IOF. No mesmo recorte, as receitas com cartões avançaram de R$ 302 milhões para R$ 341 milhões, elevação de 13%. Já a divisão de seguros expandiu 21% no período.
Os ativos de clientes em previdência chegaram a R$ 90 bilhões, crescimento de 15% em 12 meses. A carteira sob gestão da XP Vida e Previdência subiu 34%, alcançando R$ 84 bilhões.
A captação líquida somou R$ 29 bilhões, recuo de 14% frente aos R$ 34 bilhões registrados um ano antes. O total de ativos de clientes, somado aos valores sob gestão e administração, atingiu R$ 1,9 trilhão, 16% acima do registrado no mesmo período de 2024.
Imagem: Divulgação via valorinveste.globo.com
As despesas administrativas aumentaram 10%, alcançando R$ 1,6 bilhão. As despesas de pessoal cresceram 17%, para R$ 1,1 bilhão, enquanto os desembolsos com bônus para assessores avançaram 34%, somando R$ 542 milhões.
O número de assessores permaneceu estável em relação ao segundo trimestre, mas apresentou redução de 1% em comparação anual, totalizando 18,2 mil profissionais entre contratados diretos, autônomos e consultores.
Após a divulgação do balanço, os papéis da companhia negociados na Bolsa de Nova York subiam cerca de 3% por volta das 19h, cotados a US$ 18,65. Na B3, o BDR da corretora recuava 2,43%, negociado a R$ 96,70.