XPEX11 conclui locação total em Brasília e prevê entrega de projeto em Contagem até dezembro

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São Paulo, 2º trimestre de 2025 – O fundo imobiliário XP Exeter II (XPEX11), gerido por Pedro Carraz e analisado por João Gabriel Bandeira, Luiz Bueno e Vinicius Salgado, apresentou avanços operacionais relevantes entre abril e junho.

Brasília: imóvel 100% ocupado

Na capital federal, o fundo concluiu a alocação integral do galpão logístico após a emissão do Habite-se. O ativo, agora totalmente ocupado por um grande operador de logística com atuação nacional e internacional, gerou remarcação de valor que elevou em cerca de 20% a cota do XPEX11.

Contagem: obras retomadas

Em Contagem (MG), o projeto sofreu atraso devido à emissão do alvará, mas as obras foram retomadas em julho. A entrega está prevista para dezembro deste ano, em meio a um cenário de valorização local que levou o aluguel a aproximar-se de R$ 32 por metro quadrado. A reavaliação de mercado desse ativo ocorrerá somente após a conclusão, estimada para o fim de 2025 ou início de 2026.

Extrema: saída integral

O XPEX11 vendeu a participação minoritária no WT Extrema ao valor de laudo, com pagamento parcelado em três etapas. A primeira parcela já foi distribuída aos cotistas; as demais vencem em seis e 12 meses. A operação deve resultar em amortização total em aproximadamente um ano, com retorno anual estimado de 14,9% e múltiplo de capital de 1,65 vez.

Gestão de caixa e dívidas

Embora os aluguéis dos empreendimentos estejam cedidos como garantia das dívidas, a administração afirma que o fluxo de caixa permanece saudável e que seguirá disciplinada na gestão do passivo enquanto aguarda o momento oportuno para desinvestimentos.

Imagem: infomoney.com.br

Cenário logístico

A vacância nacional no segmento logístico recuou para 8,1%; em Extrema (MG), atingiu 0%. Em Brasília, o ativo do fundo permanece acima da média regional com ocupação integral, e o projeto em Contagem se beneficia da alta nos preços de locação.

Com juros básicos a 15% ao ano, a gestora avalia que o mercado de capitais ainda enfrenta baixa liquidez, mas vê possibilidade de redução gradual das taxas entre o final de 2025 e o início de 2026. A XP Asset administra atualmente mais de R$ 210 bilhões em diversos veículos de investimento.

Segundo os analistas, a combinação de ocupação plena em Brasília, avanço físico em Contagem e desinvestimento em Extrema reforça a resiliência do portfólio do XPEX11 enquanto o fundo se posiciona para um ciclo mais favorável ao setor.