São Paulo, 1º de outubro de 2025 – Após recuar 14% nas duas últimas semanas, o XRP abriu o mês negociado a US$ 2,77, valor próximo ao fechamento de 1º de setembro. A manutenção desse patamar alimenta expectativas de recuperação ao longo de outubro.
Analistas identificam o suporte de US$ 2,75 como ponto-chave. O preço coincide com a base de um triângulo simétrico no gráfico diário e com uma zona onde cerca de 1,58 bilhão de unidades foram compradas, segundo o heatmap de distribuição da Glassnode.
Se o XRP sustentar esse suporte e superar o topo descendente do triângulo, situado em torno de US$ 2,81 – região que também abriga a média móvel simples de 100 dias –, projeções técnicas apontam para um avanço de aproximadamente 30%, com alvo em US$ 3,62.
Em caso de perda do suporte, o padrão gráfico indica possível queda até US$ 2,00.
No X (ex-Twitter), o analista Hardy avalia que o ativo “permanece em consolidação de alta” enquanto se mantiver entre US$ 2,72 e US$ 2,75. Já XForceGlobal afirma que quanto mais tempo o preço estacionar nessa faixa, mais forte tende a ser o rompimento, mantendo alvos de US$ 20 a US$ 30 no longo prazo. Estudo de extensão de Fibonacci citado pelo Cointelegraph sugere recuo pontual a US$ 2,50 antes de eventual retomada.
Desde 2013, o XRP fechou outubro no negativo em sete de 12 ocasiões, com retorno médio de −4,58%. O último trimestre do ano, porém, costuma compensar: média histórica de 51% de valorização. Em 2024, o ativo saltou 240% entre outubro e dezembro; em 2023, ganhou 20%. O quarto trimestre de 2017 registrou avanço de 1.064%.
Imagem: Trader Iniciante 2 (11)
A agenda regulatória para fundos negociados em bolsa (ETFs) expostos a XRP concentra-se entre outubro e novembro. A SEC deve se pronunciar sobre o pedido da Grayscale em 18 de outubro; outros processos têm prazos entre 19 e 25 de outubro. A deliberação sobre a proposta da Franklin Templeton foi adiada para 14 de novembro, enquanto o fundo XRPR, da REX/Osprey, iniciou negociações em 18 de setembro com volume de estreia de US$ 38 milhões.
Analistas calculam probabilidade de 100% de aprovação até 31 de dezembro, o que poderia atrair entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões em ingressos no primeiro ano. Parte do mercado, entretanto, teme um movimento de “venda no fato” caso as autorizações já estejam precificadas.
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